Uma das pacientes afetadas foi a professora Errta Rianny: “No começo passaram um colírio devido a dor e eu passei e acordei com fortes dores e sem enxergar. Eu andava como uma pessoa cega”, disse Errta que quando voltou ao hospital após o tratamento recebeu a notícia que futuramente perderia a visão.
Outro paciente identificado como Marinildo Pereira que é mecânico em Campina, também relatou o drama vivido. “O olho afetado foi o olho esquerdo o outro eu devo ter 60% da visão. No olho esquerdo eu não vejo nada”, revelou. Quem também está dependente de familiares devido ao processo cirúrgico é a professora aposentada Nauta Caetano: “Ah dentro de casa é um sufoco, pois derramo as coisas e não vejo direito”, afirmou.
A Polícia Civil segue investigando o caso, mas o inquérito segue em segredo de justiça, por isso, não poderiam comentar detalhes da investigação. Os depoimentos de profissionais que participaram dos procedimentos oftalmológicos e as vítimas começaram no dia 27 de maio. O Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público da Paraíba também investigam o caso, mas não quiseram comentar.
Entenda o caso – Pacientes submetidos a procedimentos oftalmológicos durante um mutirão realizado no Hospital de Clínicas de Campina Grande, em 15 de maio, relataram complicações graves, incluindo casos de infecção e até perda total da visão após os atendimentos. O caso já é alvo de uma investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB). O Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) também acompanha a situação.
Da redação com caturitenosmunicipios.com.br
Foto: Hamilton Silva – jornalista